Conhecer, eis a grande busca humana.
Fazemos perguntas sobre tudo, sempre a procura das respostas que nos façam
entender os mistérios da vida. Oráculos, satélites, búzios, tarôs. Todos os
recursos valem para que obtenhamos explicações.
Ao
mesmo tempo em que indagamos e, por vezes, esclarecemos nossas dúvidas, temos
assistido à proliferação de recursos tecnológicos como instrumentos de auxílio
do conhecimento. Na atual “era das informações” os recursos são inúmeros:
televisão, rádio, jornais, internet, e outros. Por meio deles, um fato
significativo torna-se notícia rapidamente, chegando-nos quase em tempo real.
Conhecimento
é muito diferente de informação, e com tantas informações, podemos estar sendo
manipulados em busca por verdades.
A busca pela verdade gera conhecimento e
pode ser adquirida ou pela decepção ou por uma atitude filosófica. Caso
tenhamos a criticidade e o acompanhamento diário sobre o que nos cerca, nos
decepcionaremos menos.
Apesar
de afirmarmos não gostar do cotidiano, é ele quem nos dá a segurança de vida –
repare como gostamos de rituais e de repetir momentos e acontecimentos, por
exemplo, na forma de cozinhar, de viajar, de se divertir.
O problema é que no dia a dia (repetindo
ações e gestos) nossos questionamentos são, na maioria das vezes, vagos e sem consistência,
em uma clara postura conservadora. Ou seja, nossa abordagem de mundo mais comum
fica por dentro do senso comum, que é método, feito da tentativa humana de
resolver os problemas de nossa vida diária, sem grandes questionamentos. Com isto,
o conhecimento passa a ser de aparência, além de vago.
O conhecimento científico, diferente do
conhecimento espontâneo, é rigoroso e não admite ambiguidades, procura fugir de
dogmas e emoções. A Sociologia, como ciência, procura explicações racionais e segue
essa postura na investigação da verdade.
Em
nossos estudos sociológicos, a visão científica prevalecerá, mas não sem que
levemos em consideração outros tipos de conhecimento como o mítico, o artístico
e principalmente, o filosófico.
Fonte
do texto: Apostila Poliedro, 2010.