domingo, 20 de agosto de 2017

SOCIOLOGIA - A BUSCA DO CONHECIMENTO



Conhecer, eis a grande busca humana. Fazemos perguntas sobre tudo, sempre a procura das respostas que nos façam entender os mistérios da vida. Oráculos, satélites, búzios, tarôs. Todos os recursos valem para que obtenhamos explicações.
Ao mesmo tempo em que indagamos e, por vezes, esclarecemos nossas dúvidas, temos assistido à proliferação de recursos tecnológicos como instrumentos de auxílio do conhecimento. Na atual “era das informações” os recursos são inúmeros: televisão, rádio, jornais, internet, e outros. Por meio deles, um fato significativo torna-se notícia rapidamente, chegando-nos quase em tempo real.
Conhecimento é muito diferente de informação, e com tantas informações, podemos estar sendo manipulados em busca por verdades.
A busca pela verdade gera conhecimento e pode ser adquirida ou pela decepção ou por uma atitude filosófica. Caso tenhamos a criticidade e o acompanhamento diário sobre o que nos cerca, nos decepcionaremos menos.
Apesar de afirmarmos não gostar do cotidiano, é ele quem nos dá a segurança de vida – repare como gostamos de rituais e de repetir momentos e acontecimentos, por exemplo, na forma de cozinhar, de viajar, de se divertir.
O problema é que no dia a dia (repetindo ações e gestos) nossos questionamentos são, na maioria das vezes, vagos e sem consistência, em uma clara postura conservadora. Ou seja, nossa abordagem de mundo mais comum fica por dentro do senso comum, que é método, feito da tentativa humana de resolver os problemas de nossa vida diária, sem grandes questionamentos. Com isto, o conhecimento passa a ser de aparência, além de vago.
O conhecimento científico, diferente do conhecimento espontâneo, é rigoroso e não admite ambiguidades, procura fugir de dogmas e emoções. A Sociologia, como ciência, procura explicações racionais e segue essa postura na investigação da verdade.
Em nossos estudos sociológicos, a visão científica prevalecerá, mas não sem que levemos em consideração outros tipos de conhecimento como o mítico, o artístico e principalmente, o filosófico.

Fonte do texto: Apostila Poliedro, 2010.



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