quinta-feira, 25 de agosto de 2016

A ORIGEM DOS SERES VIVOS

Fonte da imagem dos bichinhos: https://pt.dreamstime.com/photos-images/desenhos-animados-do-animal-dos-animais-selvagens.html


Passaremos a comentar, agora a origem de nosso objeto de estudo: os seres vivos. Para isso precisamos entender como deve ter sido o nosso planeta desde a sua formação.
A Terra formou-se há cerca de 4,5 bilhões de anos. Sua superfície inicialmente era constituída por magma quente. As rochas teriam se formado a seguir, com o resfriamento da superfície do nosso planeta.
As rochas mais antigas de que se tem conhecimento datam de 3,5 bilhões de anos e nelas não se encontraram registros de vida. Um bilhão de anos teria se passado desde a origem do nosso planeta.
Durante esse período, modificações importantes teriam surgido nas condições ambientais possibilitando o aparecimento de vida.
Como teriam sido então a origem dos primeiros seres vivos e como esses seres teriam evoluído e gerado a imensa diversidade de formas vivas que habitam hoje o nosso planeta?

·         Geração espontânea ou abiogênese

Até meados do século XIX os cientistas acreditavam que os seres vivos eram gerados espontaneamente da matéria bruta.
Acreditavam que vermes surgiam espontaneamente do corpo de cadáveres em decomposição, cobras e crocodilos eram gerados a partir do lodo dos rios.
Essa interpretação sobre a origem dos seres vivos ficou conhecida como hipótese da geração espontânea (a= prefixo de negação, bio = vida, genesis=origem, origem da vida a partir da matéria bruta).
Pesquisadores passaram a contestar a hipótese da geração espontânea, apresentando argumentos favoráveis a outra hipótese, a da biogênese, segundo a qual todos os seres vivos originam-se de outros seres vivos preexistentes.
Continuaremos esse assunto no próximo post de Biologia.


Fonte do texto: Biologia. Volume único. LOPES, Sônia, SERGIO Rosso. 1 ed. São Paulo. São Paulo: Saraiva, 2005.

A ORIGEM DOS SERES VIVOS

Fonte da imagem dos bichinhos: https://pt.dreamstime.com/photos-images/desenhos-animados-do-animal-dos-animais-selvagens.html




Passaremos a comentar, agora a origem de nosso objeto de estudo: os seres vivos. Para isso precisamos entender como deve ter sido o nosso planeta desde a sua formação.
A Terra formou-se há cerca de 4,5 bilhões de anos. Sua superfície inicialmente era constituída por magma quente. As rochas teriam se formado a seguir, com o resfriamento da superfície do nosso planeta.
As rochas mais antigas de que se tem conhecimento datam de 3,5 bilhões de anos e nelas não se encontraram registros de vida. Um bilhão de anos teria se passado desde a origem do nosso planeta.
Durante esse período, modificações importantes teriam surgido nas condições ambientais possibilitando o aparecimento de vida.
Como teriam sido então a origem dos primeiros seres vivos e como esses seres teriam evoluído e gerado a imensa diversidade de formas vivas que habitam hoje o nosso planeta?

·         Geração espontânea ou abiogênese

Até meados do século XIX os cientistas acreditavam que os seres vivos eram gerados espontaneamente da matéria bruta.
Acreditavam que vermes surgiam espontaneamente do corpo de cadáveres em decomposição, cobras e crocodilos eram gerados a partir do lodo dos rios.
Essa interpretação sobre a origem dos seres vivos ficou conhecida como hipótese da geração espontânea (a= prefixo de negação, bio = vida, genesis=origem, origem da vida a partir da matéria bruta).
Pesquisadores passaram a contestar a hipótese da geração espontânea, apresentando argumentos favoráveis a outra hipótese, a da biogênese, segundo a qual todos os seres vivos originam-se de outros seres vivos preexistentes.


Fonte do texto: Biologia. Volume único. LOPES, Sônia, SERGIO Rosso. 1 ed. São Paulo. São Paulo: Saraiva, 2005.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Estudando Inglês




9. ADJETIVOS POSSESSIVOS
Singular
Plural
(I)                my
(we) our
(you) your
(you) your
(he) his
(she) her
(it) is
(They) their

10. INTERROGATIVOS
Who: quem                                             When: quando
What: o que, qual                                 Where: onde

11. PREPOSIÇÕES

Tempo
In * Século (in the 20th century)
·         Década (in the 60’ s)
·         Ano (in 1998)
·         Estação do ano (in summer)
·         Mês (in September)
·         Período do dia, com exceção de night
In the morning
On * dia do mês ( on December 22nd)
·         Dia da semana (on Saturday)
·         Data específica (on Christmas Day)
At * hora ( at 7 o’ clock)
·         Data específica sem a palavra day
(at Christmas)
·         at night

Lugar
In * continente (in Africa)
·         país (in England)
·         estado (in California)
·         cidade (in London)
·         bairro (in Ipanema)
·         rua (in the street)

On * nome de rua (on Washington Street)
·         avenida (on Kenedy avenue)
·         praça (on Washigton Square)
At* rua com o número
·         (at 54 Washigton Street)
·         Local específico (at school, at church, at the movies)


12. PREPOSIÇÕES

In: dentro
On: Sobre
Out: fora
Under: embaixo de
In front of: em frente de
Behind: atrás de
Around: ao redor de
Between: entre (dois)

 Fonte: PRESCHER, Elisabeth. Inglês:  Graded English:volume único/ Elisabeth Prescher, Ernesto Pasqualin, Eduardo Amos – 2 ed – São Paulo. Moderna, 2003 –Coleção Base.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Continuando nossos estudos em:


Fonte da imagem: 
http://canaldoensino.com.br/blog/35-dicas-para-facilitar-seu-aprendizado-de-ingles

5. THERE TO BE – PRESENTE

There is: há, existe – usado com substantivos no singular.
There are: há, existem – usado com substantivos no plural.


6. VERBO TO BE – PASSADO
Afirmativa
Negativa
Interrogativa
I was
I was not ( I wasn’t)
Was I?
You were
You were not ( You weren’t)
Were you?
He was
She was
It was
He was not (he wasn’t)
She was not (she (wasn’t)
It was not (it wasn’t)
Was he?
Was she?
Was it?
We were
We were not (we weren’t)
Were we?
You were
You were not (you weren’t)
Were you
They were
They were not (they weren’t)
Were they?



7. THERE TO BE – PASSADO

There was: havia – usado com substantive no singular.
There were: havia – usado com substantivos no plural.



8. PRESENTE CONTÍNUO

Afirmativa
Negativa
Interrogativa
I am working
I am not working
Am I working?
You are working?
You are not working
Are you working?
He
She             is working
It
He
She is not working
It
     He
Is she working?
     It
We are working
We are not working
Are we working
You are working
You are not working
Are you working
They are working
They are not working
Are they working

 Fonte: PRESCHER, Elisabeth. Inglês:  Graded English:volume único/ Elisabeth Prescher, Ernesto Pasqualin, Eduardo Amos – 2 ed – São Paulo. Moderna, 2003 –Coleção Base.

CONTINUANDO NOSSOS ESTUDOS EM:
Fonte da imagem: 
http://canaldoensino.com.br/blog/35-dicas-para-facilitar-seu-aprendizado-de-ingles

5. THERE TO BE – PRESENTE

There is: há, existe – usado com substantivos no singular.
There are: há, existem – usado com substantivos no plural.


6. VERBO TO BE – PASSADO
Afirmativa
Negativa
Interrogativa
I was
I was not ( I wasn’t)
Was I?
You were
You were not ( You weren’t)
Were you?
He was
She was
It was
He was not (he wasn’t)
She was not (she (wasn’t)
It was not (it wasn’t)
Was he?
Was she?
Was it?
We were
We were not (we weren’t)
Were we?
You were
You were not (you weren’t)
Were you
They were
They were not (they weren’t)
Were they?



7. THERE TO BE – PASSADO

There was: havia – usado com substantive no singular.
There were: havia – usado com substantivos no plural.



8. PRESENTE CONTÍNUO

Afirmativa
Negativa
Interrogativa
I am working
I am not working
Am I working?
You are working?
You are not working
Are you working?
He
She             is working
It
He
She is not working
It
     He
Is she working?
     It
We are working
We are not working
Are we working
You are working
You are not working
Are you working
They are working
They are not working
Are they working

 Fonte: PRESCHER, Elisabeth. Inglês:  Graded English:volume único/ Elisabeth Prescher, Ernesto Pasqualin, Eduardo Amos – 2 ed – São Paulo. Moderna, 2003 –Coleção Base.

domingo, 14 de agosto de 2016

Tema em foco: Lixo, material que se joga fora




Larga isso aí é lixo!
  
Quantas vezes já ou vimos alguém dizer isso? Lixo da rua, lixo de casa, de hospital...Na televisão e nos jornais, até de lixo atômico já ouvimos falar. Mas, afinal, você sabe o que essa palavrinha quer dizer?
Se você pensar em tudo aquilo que joga fora todos os dias e no motivo de fazer isso, já estarás certamente muito próximo de uma resposta. O que você fez com aqueles cadernos velhos que já não servem mais e apenas ocupam gavetas? E com as latinhas de refrigerante, depois de um final de semana daqueles?
O destino é um só: lixo.
E agora, já deu para entender o que é lixo? São restos de tudo aquilo que fazemos no nosso dia, e que consideramos inútil, indesejável ou descartável. São todas aquelas coisas que já não nos servem mais.
Daí uma pergunta: será que o seu lixo é também o meu lixo? Ou melhor, será que tudo o que não serve mais para você não serve para mim?
Se prestar atenção em tudo o que acontece ao seu redor, você vai ver que nem sempre o que é considerado lixo por uma pessoa é inútil também a outra.
Nas grandes cidades, principalmente, a maior parte do que uma pessoa joga no lixo poderia ser aproveitada por outra. Dados estatísticos indicam que 95% da massa total dos resíduos urbanos tem um potencial significativo de reaproveitamento, o que nos leva à conclusão de que apenas 5% do lixo urbano é, de fato, lixo.
Por incrível que pareça, cada pessoa pode chegar a produzir até mais de 1kg de lixo por dia! Você sabe o que isso representa?

LIXÕES

As centenas de milhares de toneladas de lixo produzidas diariamente no Brasil ficam, em sua maioria, amontoadas em grandes depósitos a céu aberto: os lixões. Mantidos em grandes áreas, normalmente afastadas dos centros urbanos, esses lugares são completamente tomados por toda a sorte de resíduos vindo dos mais diversos lugares, como residências, indústrias, feiras e hospitais.
Como o lixo é mal acondicionado nos lixões, permanecendo livre no ambiente, ele contamina o solo e os lençóis subterrâneos de água, além de contribuir para a proliferação de insetos e ratos transmissores de doenças. Mas isso não acontece só nos lixões. Qualquer lugar em que o lixo esteja acumulando inadequadamente é propício a disseminação das mais diversas e graves doenças. Dengue, febre amarela, disenteria, febre tifoide, cólera, leptospirose, giardíase, peste bubônica, tétano, hepatite A, malária e esquistossomose são apenas alguns exemplos.

Para onde vai o lixo?

Nos lixões, dezenas de pessoas disputam restos que possam ser reaproveitados, garantindo o mínimo necessário a sobrevivência. Adultos, crianças e animais domésticos misturam-se aos dejetos, criando um ambiente favorável a disseminação de doenças.
Segundo dados do IBGE de 2000 em cerca de 71,5 das cidades brasileiras com serviço de limpeza urbana, o lixo é depositado em lixões. Uma pesquisa encomendada pela Unicef em 1998 revela, ainda, que há lixões em 26% das capitais brasileiras, em 73% dos municípios com mais de 50 mil habitantes e em 70% dos municípios com menos de 50 mil habitantes. E praticamente em todos esses lixões existem pessoas trabalhando, incluindo crianças.
Segundo dados da Unicef em 1998 existiam cerca de 45 mil crianças e adolescentes trabalhando nos lixões espalhados pelo país. De acordo com documento do Ministério do Meio Ambiente (Criança, catador, cidadão – experiência de gestão participativa do lixo, Unicef 1999), “muitas das crianças nascidas no lixão são filhas de pais que também nasceram ali. São meninas e meninos de diferentes idades. Desde os primeiros dias de vida são expostos aos perigos dos movimentos de caminhões e de máquinas, à poeira, ao fogo, aos objetos cortantes e contaminados, aos alimentos podres. Ajudam seus pais a catar embalagens velhas, a separar jornais e papelões, a carregar pesados fardos, a alimentar porcos. Muitos desses meninos e meninas estão desnutridos e doentes. Sofrem de pneumonia, doenças de pele, diarreia, dengue, leptospirose. Nos lixões ficam sujeitos ainda a acidentes e a outros problemas, como abuso sexual, gravidez precoce e uso de drogas. Os adolescentes são frequentemente pais de uma ou duas crianças. Grande parte das crianças em idade escolar – cerca de 30% - nunca foi a escola. O lixo é sua sala de aula, seu parque de diversões, sua alimentação e sua fonte de renda. Ganham de R$ 1 a R$ 6 por dia, mas o trabalho que fazem é fundamental para aumentar a renda de suas famílias. Vivem em condições de pobreza absoluta. Realizam um trabalho cruel. São crianças no lixo. Uma situação dramática e comum no Brasil”.
O principal motivo de milhares de pessoas optarem por esse meio de vida é a situação socioeconômica do Brasil, resultante do baixo nível de escolarização da população, da sua não qualificação profissional e da má distribuição de renda.
E não é apenas nos lixões que a situação é muito grave. Na época das chuvas, os problemas com o lixo nas grandes cidades também aumentam consideravelmente. Bueiros entupidos por sacos de lixo e restos de muito outros materiais não conseguem escoar toda a agua e fazem com que o lixo apareça por toda parte. Com isso, grandes e desastrosas enchentes acontecem nas cidades.
Ao longo dos anos, o lixo passou a ser uma questão de interesse global. As dificuldades são as mesmas, seja aqui no Brasil, seja lá no Japão: o destino do lixo e seu acondicionamento inadequado têm trazido graves problemas a todas as nações. Infelizmente, hoje podemos dizer que a questão do lixo é uma problemática internacional.
Um bom exemplo é a questão do lixo atômico. Somente a Central Nuclear de Angra dos Reis possui mais de 6 mil tambores de rejeitos nucleares em um depósito, considerado provisório, desde 1981. Para onde deve ir esse lixo todo? Ele deve ficar no Estado do Rio de Janeiro, onde foi produzido? Ele deve ser distribuído entre os Estados que fazem uso da energia produzida? Deveria ser enviado para outro país.
Como você pode ver, o lixo atômico é, de fato, um problema global. Até mesmo o transporte dessa carga nuclear tem envolvido diploticamente diversos países. O Brasil e outras nações da América do Sul têm protestado contra o transporte de resíduos radioativos que é feito por navios britânicos ao longo da costa de nosso continente, em direção ao Japão. A companhia inglesa alega que o transporte é seguro. Todavia, já houve acidentes, como os que ocorreram com embarcações que foram construídas com projetos modernos de alta segurança, caso dos naufrágios do Titanic e do submarino russo Kursk.
Muito provavelmente, agora você deve estar pensando: mas o que tem a ver a Química com isso.
Hum...tudo a ver!
Para resolver uma grande parte dos problemas relacionados ao lixo, bastaria que descobríssemos maneiras eficientes de reduzir sua produção, de reaproveita-lo e de acondicioná-lo corretamente. E então: você teria alguma ideia de como fazer isso sem pensar em recorrer ao apoio da Ciência, da tecnologia e de toda a sociedade.

Fonte do texto: Química e sociedade: volume único, ensino médio/ Wildson Luis Pereira dos Santos, Gerson de Souza, Mol (coord). São Paulo: Nova geração, 2005.

LIXO
Fonte da imagem: http://www.coladaweb.com/quimica/quimica-ambiental/lixo


A palavra lixo deriva do termo latim cinza. Na linguagem técnica é sinônimo de resíduos sólidos e é representado por materiais descartados pelas atividades humanas, os quais podem ser reciclados e parcialmente utilizados, tendo entre outros benefícios, proteção a saúde pública, economia de divisas e recursos naturais.
Em nossa sociedade, de caráter urbano-industrial, vivemos num ambiente onde a natureza foi profundamente alterada. Na maioria das cidades damos ao lixo a mesma atenção que lhe dávamos à época da caverna. Acontece que nessa época o lixo não era verdadeiramente um problema, fosse por sua diminuta quantidade, fosse porque a natureza facilmente o reciclava. O lixo é objeto dos mesmos preconceitos que nossa cultura destina à noite, à velhice, à doença, enfim ao que é ou está em via de tornar-se terminal. Padece, portanto, de processos mentais de rejeição e de exclusão, que faz com que se busque afastá-lo dos olhos e da convivência.

Lixo no lixo

Até poucas décadas, mesmo nos grandes centros urbanos, o lixo se constituía basicamente de restos de alimentos.
Com o crescimento acelerado das metrópoles, do consumo de produtos industrializados, e mais recentemente com o surgimento dos produtos descartáveis, o aumento excessivo do lixo, a escassez de áreas para o destino final do lixo constitui um dos maiores problemas da sociedade moderna.
A sujeira colocada no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas, do ar e agravou as condições de saúde da população mundial.
O volume de lixo tem crescido assustadoramente. O que fazer com tanto lixo? O ideal seria reduzir ao máximo o seu volume e o consumo de produtos descartáveis, reutilizá-los e reciclá-los.
LIXO – são restos das atividades humanas, considerados, pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis. Normalmente, apresentam-se sob o estado sólido, semilíquido, insuficiente para que este líquido possa fluir livremente.

Classificação do Lixo
São várias as formas de classificar o lixo. Por Exemplo:

1.  Por sua natureza física:

Este tipo de classificação é usado, para facilitar a escolha do tipo de embalagem e o tipo de transporte usado na coleta do lixo.

Seco – papeis, plásticos, metais, couros tratados, tecidos, vidros, madeiras, Cerâmicas, guardanapos e tolhas de papel,  pontas de cigarro. isopor, lâmpadas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças.

Molhado – restos de comidas, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, etc.…

2. Por sua composição química:

Orgânico –  é composto de pó de café e chá, cabelos, restos de alimentos, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, ossos, aparas e podas de jardim.

Inorgânico – composto por produtos manufaturados como plásticos, vidros, borrachas, tecidos, metais, alumínio, tecidos, isopor, lâmpadas, velas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças, etc.

3. Pela sua origem:

Domiciliar – Aquele originado da vida diária das residências, constituído por restos de alimentos (tais como, cascas de frutas, verduras, etc.), produtos deteriorados, jornais, revistas, garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros itens. Pode conter alguns resíduos tóxicos.

Comercial – Aquele originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços, tais como, supermercados, estabelecimentos bancários, lojas, bares, restaurantes, etc.
O lixo destes estabelecimentos e serviços tem uma quantidade de papel, plásticos, embalagens diversas e resíduos de asseio dos funcionários e usuários, tais como papéis toalha, guardanapos, papel higiênico, etc.

Público e de Serviços de Saúde – Aquele originado dos serviços de limpeza urbana, incluindo todos os resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de praias, galerias, córregos, restos de podas de plantas, limpeza de feiras livres, etc.. constituído por restos de vegetais diversos, embalagens etc.

Hospitalar – Descartados por hospitais, farmácias, clínicas veterinárias, (algodão, seringas, agulhas, restos de remédios, luvas, pedaços de corpos, curativos, sangue coagulado, órgãos e tecidos removidos, meios de cultura e animais utilizados em testes, resina sintética, filmes fotográficos de raio X). Em função de suas características merece um cuidado especial em seu acondicionamento, manipulação e disposição final. Deve ser incinerado e os resíduos levados para aterro sanitário.
Resíduos assépticos destes locais, constituídos por papéis, restos da preparação de alimentos, resíduos de limpezas gerais (pós, cinzas, etc.), e outros materiais que não entram em contato direto com pacientes ou com resíduos sépticos anteriormente descritos, são considerados como domiciliares.

Portos, Aeroportos, Terminais Rodoviários e Ferroviários – Constituem resíduos sépticos, ou seja, que contêm ou potencialmente podem conter germes patogênicos. Basicamente originam-se de material de higiene pessoal e restos de alimentos, que podem hospedar doenças de outras cidades, estados e países.

Industrial – Aquele originado nas atividades dos diversos ramos da indústria, tais como, metalúrgica, química, petroquímica, papelaria, alimentícia, etc.

O lixo industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias, vidros, cerâmicas. Nesta categoria inclui-se grande quantidade de lixo tóxico. Esses tipo de lixo necessita de tratamento especial pelo seu potencial envenenamento.

Radioativo – São resíduos provenientes da atividade nuclear (resíduos de atividades com urânio, césio, tório, radônio, cobalto). Esses resíduos permanecem em atividades por milhares de anos, e seu tratamento e disposição final obedecerão às exigências definidas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN

Espacial (lixo cósmico) – Pedaços de satélites, foguetes, tanques de combustível, parafusos, ferramentas, luvas perdidas por astronautas, etc.

Agrícola – Resíduos sólidos das atividades agrícolas e pecuárias, como embalagens de adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de colheita, etc.

Em várias regiões do mundo estes resíduos já constituem uma preocupação crescente, destacando-se as enormes quantidades de esterco animal geradas nas fazendas de pecuária intensiva. Também as embalagens de agroquímicos diversos, em geral altamente tóxicos, têm sido alvo de legislação específica, definindo os cuidados no seu destino final e, por vezes, co-responsabilizando a própria indústria fabricante desses produtos.

Entulho – Resíduos da construção civil: demolições e restos de obras, solos de escavações. O entulho é geralmente um material inerte, passível de reaproveitamento.

Males provocados pelo lixo
O lixo mal acondicionado significa poluição ambiental, risco à segurança da população . Porcos, aves, insetos (moscas, mosquitos, baratas, etc), ratos e microorganismos permitem o aparecimento de doenças tais como: dengue, febre amarela, disenterias, febre tifóide, cólera, leptospirose, giardíase, peste bubônica, tétano, hepatite A ou infecciosa, malária, esquistossomose, etc.

O chorume – um líquido de cor escura, odor desagradável e elevado poder de poluição, é um líquido resultante da decomposição (atividade enzimática) natural dos resíduos orgânicos, se não for drenado e devidamente tratado pode penetrar no subsolo e contaminar águas subterrâneas com metais pesados e outras substâncias danosas à saúde.

O lixo pode provocar efeitos maléficos através de:

Agentes físicos – é o caso do lixo acumulado às margens de curso d’água ou de canais de drenagem e em encostas, provocando o seu assoreamento e deslizamentos;
Agentes químicos – a poluição atmosférica causada pela queima de lixo a céu aberto, a poluição  do solo e a contaminação de lençóis d’água por substâncias químicas presentes na massa de resíduos;
Agentes biológicos – o lixo mal acondicionado ou depositado em local inadequado constitui um foco de proliferação de vetores transmissores de doenças.
Tratamento e disposição do lixo
A poluição atmosférica causada pela queima do lixo a céu aberto e a contaminação de águas subterrâneas por substâncias químicas presentes na massa de resíduos, são exemplos típicos da ação nociva que o lixo exerce sobre a saúde das pessoas e o meio ambiente.

LIXÃO

“Lixão” é uma forma inadequada de disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública. Os resíduos assim lançados acarretam problemas à saúde pública, como proliferação de vetores de doenças (moscas, mosquitos, baratas, ratos, etc.), geração de maus odores e, principalmente, a poluição do solo e das águas superficiais e subterrâneas através do chorume, comprometendo os recursos hídricos. Acrescenta-se a esta situação o total descontrole quanto aos tipos de resíduos recebidos nestes locais, verificando-se até mesmo a disposição de dejetos originados dos serviços de saúde e das indústrias.

Comumente ainda se associam aos lixões fatos altamente indesejáveis, como a criação e pastagem de animais e a existência de catadores (os quais muitas vezes, residem no próprio local).

ATERRO CONTROLADO

Esse método de disposição final de resíduos sólidos urbanos utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos, cobrindo-os com uma camada de material inerte ao final de cada jornada de trabalho.
Esta forma de disposição minimiza os impactos ambientais pois não causa danos ou riscos à saúde pública.

ATERRO SANITÁRIO

A concepção de aterro sanitário está relacionada ao tratamento dos resíduos sólidos. O lixo é acondicionado em solo compactado em camadas sucessivas e coberto por material inerte, também é realizada a drenagem de gases e percolados.

O processo de inertização dos resíduos é acelerado, minimizando e recuperando a área de deposição.
Em nível de disposição em aterros existem quatro linhas de tratamento para resíduos:
Tratamento por digestão anaeróbica;
Tratamento por digestão aeróbica
Tratamento por digeStão semi-aeróbica
Tratamentos biológicos

COMPOSTAGEM

A compostagem dos resíduos orgânicos é uma dos métodos mais antigos de reciclagem, é um método natural onde os materiais geralmente considerados como “lixo orgânico” ( restos de alimentos, aparas e podas de jardins, folhas, etc ) são transformados em um material humificado que pode ser utilizado em hortas e jardins.

Cientificamente o composto é o resultado da degradação biológica da matéria orgânica em presença de oxigênio do ar.

INCINERAÇÃO

A incineração é uma forma de tratamento de resíduos onde os materiais são queimados em alta temperatura ( acima de 900º C ) em mistura com uma determinada quantidade de ar e um período pré determinado, com o objetivo de transformá-los em material inerte, diminuindo simultaneamente o seu peso e volume.

RECICLAGEM

É um processo através do qual materiais que se tornariam lixo são desviados para serem utilizados como matéria prima na manufatura de bens feitos anteriormente com matéria-prima virgem.
Um dos pressupostos básicos da reciclagem é a Coleta seletiva de lixo

Benefícios da reciclagem:

Preservar os recursos naturais;
Diminuir a poluição do ar e das águas;
Diminuir a quantidade de resíduos a serem aterrados;
Gera emprego através da criação de usinas de reciclagem.
Coleta Seletiva
Cada um dos 6 bilhões de habitantes do nosso planeta produz, em média, meio quilo de lixo por dia. Só em Brasília são coletados 250 caminhões de lixo diariamente, o equivalente a 1500 toneladas.

A coleta seletiva, uma das principais recomendações da Agenda 21, consiste em não misturar o lixo seco ao lixo orgânico, ainda na  sua fonte  geradora (residências, comércio, locais de trabalho, etc.).

A coleta  seletiva  é  o  ato de  separar  e coletar  materiais  já usados, mas  que são  recicláveis (papéis, plásticos,  metais e  vidros),  para  que  não sejam  descartados  como lixo, possibilitando assim  sua  comercialização  e  transformação  em  novos  produtos  através  de  um  processo  de reciclagem artesanal ou industrial.

Aspecto Social:

É comum a  existência  de  pessoas  que buscam na separação e comercialização de materiais recicláveis  uma  alternativa  para o seu  sustento  e  de  sua  família,  muitas  vezes  em  condições sub-humanas.

Reduza ao máximo o lixo produzido.
Reutilize tudo o que for possível.
Facilite a Reciclagem.
Como Participar:

Adquirir mais uma lata de lixo;
Atentar para o local certo de cada tipo de lixo;
Obedecer ao calendário da coleta seletiva;
Vantagens da Coleta Seletiva:

Permite o retorno de vários componentes do lixo ao ciclo industrial como matéria prima garantindo economia de energia e de recursos naturais;
Possibilita a ressocialização dos catadores de lixo, que atualmente desenvolvem suas atividades em condições degradantes no lixão da estrutural e passarão a viver da venda dos materiais recicláveis da coleta seletiva;
Diminui o volume do lixo a ser aterrado com reflexos diretos no meio ambiente.
Como Separar o Lixo:

Separe sempre o lixo orgânico (alimentos) do lixo seco (papel, vidro, metal e plástico). Mas atenção: os vasilhames de vidro, lata e plástico devem ser sempre lavados.
As latas deverão ter as tampas empurradas para dentro, para não ferir ninguém.
Os papeis devem estar secos e os materiais cortantes, como vidros quebrados, devem ser embrulhados em papeis grossos ou jornais.
Use recipientes apropriados para depositar o lixo orgânico e o seco, e não se esqueça que manter o cão preso é fundamental para garantir a integridade física do coletor.
Observações:

1- Restos de remédios, tintas, solventes, pilhas, venenos, baterias, devem ser embalados em sacos separados para evitar contaminação.

2- O óleo de cozinha deve ser colocado em um recipiente tipo pet (garrafa plástica de refrigerante) e entregá-lo em qualquer posto de gasolina.