quinta-feira, 16 de junho de 2016

CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO

                                        

“O crescimento natural da população remete continuamente a problemas relativos à preservação do meio e os povos devem adotar normas e medidas apropriadas para fazer frente a esses problemas [...] De tudo quando existe no mundo, o ser humano é o bem mais valioso, pois é ele que promove o progresso total, cria riquezas, desenvolve a ciência e a tecnologia e, com seu árduo trabalho, transforma continuamente o meio humano. [...]A defesa e o melhoramento do meio ambiente humano para as gerações presentes e futuras se converteram na meta imperiosa da humanidade, que se deve perseguir, ao mesmo tempo que se mantêm as metas fundamentais já estabelecidas da paz e do desenvolvimento econômico  e social em todo o mundo, e em conformidade com elas.”
(Adaptado de: Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, Estocolmo, 1972).


CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO

            O rápido e intenso crescimento da população mundial tem despertado a comunidade internacional para as relações entre população, desenvolvimento econômico e recursos naturais.
            Para que essas relações sejam compreendidas é preciso considerar o seu fator fundamental: o crescimento demográfico.
            Esse fator pode ser explicado por dois processos:
            Crescimento vegetativo ou natural: movimentos verticais.
            Migrações: movimentos migratórios (Trataremos sobre migrações em outra aula).

CRESCIMENTO VEGETATIVO
            O crescimento da população mundial está ligado a vários fatores – taxa de mortalidade, taxa de natalidade, taxa de fecundidade, expectativa de vida – que por sua vez dependem das condições de saúde, educação e acesso a recursos naturais e econômicos da sociedade.
             O total de habitantes de um lugar tem como principal fator de aumento o crescimento natural ou crescimento vegetativo, também chamado de movimento vertical da população. O crescimento vegetativo consiste na diferença entre o número de nascimentos e de mortes em determinado período (geralmente um ano).
            A relação entre o número de nascimentos ocorridos no período de um ano e o total de habitantes de uma cidade, um estado, país ou continente define a taxa de natalidade. Para chegar a essa taxa, multiplica-se por 1000 o número de nascimentos ocorridos durante um ano e divide-se o resultado pelo número que representa a população absoluta.
            Por exemplo, uma taxa de natalidade de 25% significa 25 nascimentos em um grupo de 1000 pessoas. A taxa de natalidade de uma população está ligada à taxa de fecundidade, isto é, o número de filhos por mulher em idade reprodutiva dessa população.
            A relação entre o número de óbitos ocorridos em um ano e o número de habitantes do lugar define a taxa de mortalidade. Para chegar a essa taxa, multiplica-se por 1000 o número de óbitos ocorridos durante um ano e divide-se o resultado pelo número que representa o total da população.
            Por exemplo, uma taxa de mortalidade de 10% significa 10 mortes em um grupo de 1000 pessoas.
            Calculando o crescimento vegetativo com base nos dados exemplificados acima, temos:
CV= 25% - 10%= 15% ou 1,5%

            Relacionadas às taxas de mortalidade e de natalidade temos duas outras importantes variáveis que influenciam no crescimento populacional: a taxa de mortalidade infantil, que diz respeito ao número de crianças mortas antes de completar o primeiro ano de vida, e a expectativa de vida, que se traduz pelo número de anos que um recém-nascido poderá viver, considerando-se o conjunto de recursos da sociedade da qual ele faz parte.

Fonte do texto: ALMEIDA, Lucia Marina Alves de. Geografia: geografia geral e do Brasil, volume único. Tércio Barbosa Rigolin. São Paulo. Atíca, 2005.





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