Os
fonemas conforme conceituação de Cegalla (2008), “são as menores unidades da fala”.
São os sons cuja combinação é capaz de formar sílabas e palavras inteiras.
Não
se deve confundir fonema com letra. O fonema está relacionado ao som produzido
pelo ser humano no momento da fala, enquanto a letra é a forma, como na
escrita, é representado o som. As letras são, então o signo utilizado para
representar graficamente os fonemas.
O
alfabeto da língua portuguesa apresenta as seguintes letras:
Vogais:
a, e, i, o, u.
Consoantes:
b, c, d, f, g, j, k, l, m, n, p, q, r, s, t, v, w, x, y, z.
As
letras (k, w, y,) foram incorporadas ao nosso vocabulário pelo Acordo
Ortográfico de 1990, que entrou em vigor em 10 de janeiro de 2016.
As
palavras podem ter...
·
Número de letras igual ao número de
fonemas, como prato, casto, escola.
·
Número de letras maior que o número de
fonemas, como cachorro (caxoro).
·
Número de letras menor que o número de
fonemas, como táxi (taksi)
Então, não confunda letra é o que
se escreve, fonema o que se fala.
Classificação
dos fonemas
a) Vogais:
sons correspondentes a: a, é, ê, i, ó, ô, u, assim como suas variantes nasais
como em mãe e temperatura.
b) Semivogais:
Os fonemas /i/ e /u/, algumas vezes, não são vogais. Aparecem apoiados em uma
vogal, formando com ela uma só emissão de voz (uma sílaba). Nesse caso, esses
fonemas são chamados de semivogais.
A diferença fundamental entre
vogais e semivogais está no fato de que estas últimas não desempenham o papel
de núcleo silábico.
Observe a palavra papai. Ela é formada de duas sílabas: pa-pai. Na
última sílaba, o fonema vocálico que se destaca é o a. Ele é a vogal. O outro
fonema vocálico i não é tão forte quanto ele. É a semivogal.
c)
Consoantes: os fonemas consonantais
são os produzidos quando os órgãos responsáveis pela fala produzem resistência a
passagem de ar, como em praticar e correr.
Fonte
do texto (adaptado): Apostila Municipal de transito, editora
aprovare, ano 2016.
Site
consultado: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono2.php
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